Não adianta. Não tem jeito. Parece necessidade fisiológica. Depois de algum tempo, quando esse ou aquele clube começa um relacionamento mais sério com a gostosa taça de campeão - todos a flertam, mas a danada é enjoada à beça -, mentes inquietas, delirantes ou mesmo de má-fé, que vivem por aí a assombrar o Brasileirão, começam a ventilar ideias absurdas no melhor estilo das teorias da conspiração.
A criatividade que faz prosperar a fantasia de que tudo está "armado", que tudo não passa de um jogo de cartas marcadas, encontra campo fértil na inépcia da arbitragem, na ira que muitos nutrem por determinada emissora de televisão e, principalmente, pelo obscurantismo que impera na entidade secreta dona do futebol.
A necessidade de encontrar significado, por exemplo, em um pênalti mal assinalado, como aconteceu a favor do Corinthians, no jogo contra o Grêmio - partida que abriu as cortinas do segundo turno do Brasileirão -, floreou o cérebro esquizofrênico de torcedores rivais do líder do campeonato a associarem um lance passível de erro, absolutamente trivial, a engenhosas conspirações em prol do Timão, simplesmente pela misteriosa amizade entre os maiores expoentes de negócios nebulosos da atualidade do futebol brasileiro, Andrés Sanchez e Ricardo Teixeira, presidentes do Corinthians e CBF, respectivamente.
A dificuldade em aceitar que a ocorrência de um fato corriqueiro, que pode alterar o destino, não somente do Campeonato Brasileiro, mas até mesmo de nossas vidas, deve sempre estar envolvida com algo necessariamente grandioso, talvez seja a força motriz que estimule brilhantes conexões neurais em busca de um significado para tudo, o quê, talvez, seja o reflexo da fraqueza da mente humana em encarar e aceitar o óbvio, neste caso, que o Corinthians é sim um forte candidato ao título do Brasileirão 2011, e que as teorias que se propagam de forma virulenta dizendo que está sendo favorecido por sicrano ou beltrano não passa apenas de uma grande bobagem, ou mesmo de uma enorme inveja dos adversários.
Isso não significa dizer que nunca houve conluio no futebol, significa apenas dizer que temos que saber filtrar as informações, e acreditar, livres de crenças, que as coisas simplesmente acontecem porque elas tem que acontecer e ponto final.
A dificuldade em aceitar que a ocorrência de um fato corriqueiro, que pode alterar o destino, não somente do Campeonato Brasileiro, mas até mesmo de nossas vidas, deve sempre estar envolvida com algo necessariamente grandioso, talvez seja a força motriz que estimule brilhantes conexões neurais em busca de um significado para tudo, o quê, talvez, seja o reflexo da fraqueza da mente humana em encarar e aceitar o óbvio, neste caso, que o Corinthians é sim um forte candidato ao título do Brasileirão 2011, e que as teorias que se propagam de forma virulenta dizendo que está sendo favorecido por sicrano ou beltrano não passa apenas de uma grande bobagem, ou mesmo de uma enorme inveja dos adversários.
Isso não significa dizer que nunca houve conluio no futebol, significa apenas dizer que temos que saber filtrar as informações, e acreditar, livres de crenças, que as coisas simplesmente acontecem porque elas tem que acontecer e ponto final.
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